O que é liderança?
Por Ricardo Mallet.
Para definir o que é liderança, enfrentaremos o mesmo desafio da subjetividade que conseguimos vencer ao definir o que é líder.
Felizmente, não será tão difícil compreender, em essência, do que se trata a liderança se estivermos dispostos a fazer uma simples mudança de paradigma, transitando de um pensamento analítico para um pensamento sistêmico. Usando o pensamento analítico, visualizaríamos a liderança da seguinte forma: um líder aqui e um liderado ali. Duas partes distintas. Mas utilizando um pensamento sistêmico, como veríamos a liderança? Veríamos o que ocorre ENTRE as partes.
Liderança é o campo de interação gerado entre o líder e o liderado e que dá sustentação ao processo de influência. Mas imagino que você apreciaria uma definição mais simples, não é mesmo? Então, é pra já!
Liderança é uma relação.
Isso mesmo. Em essência, a base de todo o processo de liderança é uma relação interpessoal e, desta forma, está sujeita às mesmas leis que regem os relacionamentos humanos. Só conseguiremos bons resultados em liderança se tivermos uma boa base de relacionamentos com os nossos liderados. Mas espere ai! Não estamos aqui afirmando que o líder precisa ser um sujeito bonzinho, camarada, amigão. O que estamos defendendo é que o líder precisa ser competente em relacionar-se, o que não significa necessariamente adotar esta ou aquela postura específica.
Dito isso, quero apresentar a você uma definição formal para liderança:
“Liderança é um processo de influência, levando ao desenvolvimento social e humano.”
Tive contato com esta fantástica definição quando presenciei os ensinamentos do Prof. Leo Bruno ao sintetizar os debates dos quais participa no Comitê do Global Leadership Forum da ONU/UNESCO. E por que a considero fantástica? Por que ela também nos propõe uma ruptura de paradigma ao desafiar nossa crença sobre o que representa ser um líder.
Tal definição defende que o processo de influência é apenas um meio para se atingir um fim: o desenvolvimento social e humano. Portanto, muitos daqueles que consideraríamos como grandes líderes, são (ou foram) meramente grandes influenciadores pois sua competência não foi colocada a serviço do desenvolvimento das pessoas e da sociedade.
Então, chegamos finalmente à descoberta da segunda condição indispensável de um verdadeiro líder:
Promover o desenvolvimento social e humano.
Imagino que, neste ponto, você pode estar pensando: “Ok! Tudo isso é muito bonito, é quase poético. Mas ajuda minha empresa a ser mais lucrativa?” A resposta a essa pergunta é, definitivamente, SIM! Pesquisas têm demonstrado que as empresas mais comprometidas com o desenvolvimento social e humano, mobilizadas pelo poder de influência de seus líderes, são empresas mais perenes e lucrativas. Uma destas pesquisas, apresentada no livro “Feitas para Durar” de James C. Collins e Jerry I. Porras, confirma essa hipótese. Num projeto de pesquisa com cinco anos de duração, foi identificado e pesquisado sistematicamente o desenvolvimento histórico de um conjunto de empresas visionárias, a fim de verificar no que diferiam de um conjunto de controle cuidadosamente selecionado de empresas de comparação, para assim descobrir quais os fatores subjacentes que fazem com que elas durem tanto tempo e sejam mais lucrativas.
O estudo concluiu que, entre outras características, empresas visionárias são norteadas por uma sólida ideologia central. Em muitos dos casos, elas vêem os lucros apenas como a consequência inevitável de uma grande contribuição social e humana. Nas palavras dos autores:
A lucratividade é uma condição necessária para a existência e um meio de se atingir objetivos mais importantes, mas não é o objetivo em si para muitas das empresas visionárias. Os lucros são o que o oxigênio, a comida, a água e o sangue representam para o corpo; eles não são o sentido da vida, mas sem eles não há vida.
Paradoxalmente, as empresas visionárias, mesmo não tendo o lucro como sua principal razão existencial, são extraordinariamente mais lucrativas do que as empresas do grupo de comparação em longo prazo. Se você tivesse investido, em 1º de janeiro de 1926, US$1 num fundo de ações das empresas visionárias e US$1 no mercado geral, em 31 de dezembro de 1990 seu dólar teria passado a US$ 415 para o investimento no mercado geral e US$6.356 para o investimento nas empresas visionárias. Isso representa um retorno quinze vezes maior para as empresas visionárias!
Portanto, se você realmente quiser diferenciar sua empresa tornado-a mais perene e lucrativa, seus esforços em liderança deverão contemplar o desenvolvimento social e humano. E, para ser ainda mais preciso, deverão contemplar o desenvolvimento dos próprios liderados durante o processo de influência.
No nosso conceito, o exercício da liderança exigirá a presença destas duas condições essenciais:
No Mentoring para líderes do Sistema Unani.me® você compreenderá como aumentar o seu poder de influência e como desenvolver as pessoas na sua organização. E o melhor, perceberá que uma coisa leva à outra e a relação de ambas leva a resultados surpreendentes!
Para definir o que é liderança, enfrentaremos o mesmo desafio da subjetividade que conseguimos vencer ao definir o que é líder.
Felizmente, não será tão difícil compreender, em essência, do que se trata a liderança se estivermos dispostos a fazer uma simples mudança de paradigma, transitando de um pensamento analítico para um pensamento sistêmico. Usando o pensamento analítico, visualizaríamos a liderança da seguinte forma: um líder aqui e um liderado ali. Duas partes distintas. Mas utilizando um pensamento sistêmico, como veríamos a liderança? Veríamos o que ocorre ENTRE as partes.
Liderança é o campo de interação gerado entre o líder e o liderado e que dá sustentação ao processo de influência. Mas imagino que você apreciaria uma definição mais simples, não é mesmo? Então, é pra já!
Liderança é uma relação.
Isso mesmo. Em essência, a base de todo o processo de liderança é uma relação interpessoal e, desta forma, está sujeita às mesmas leis que regem os relacionamentos humanos. Só conseguiremos bons resultados em liderança se tivermos uma boa base de relacionamentos com os nossos liderados. Mas espere ai! Não estamos aqui afirmando que o líder precisa ser um sujeito bonzinho, camarada, amigão. O que estamos defendendo é que o líder precisa ser competente em relacionar-se, o que não significa necessariamente adotar esta ou aquela postura específica.
Dito isso, quero apresentar a você uma definição formal para liderança:
“Liderança é um processo de influência, levando ao desenvolvimento social e humano.”
Tive contato com esta fantástica definição quando presenciei os ensinamentos do Prof. Leo Bruno ao sintetizar os debates dos quais participa no Comitê do Global Leadership Forum da ONU/UNESCO. E por que a considero fantástica? Por que ela também nos propõe uma ruptura de paradigma ao desafiar nossa crença sobre o que representa ser um líder.
Tal definição defende que o processo de influência é apenas um meio para se atingir um fim: o desenvolvimento social e humano. Portanto, muitos daqueles que consideraríamos como grandes líderes, são (ou foram) meramente grandes influenciadores pois sua competência não foi colocada a serviço do desenvolvimento das pessoas e da sociedade.
Então, chegamos finalmente à descoberta da segunda condição indispensável de um verdadeiro líder:
Promover o desenvolvimento social e humano.
Imagino que, neste ponto, você pode estar pensando: “Ok! Tudo isso é muito bonito, é quase poético. Mas ajuda minha empresa a ser mais lucrativa?” A resposta a essa pergunta é, definitivamente, SIM! Pesquisas têm demonstrado que as empresas mais comprometidas com o desenvolvimento social e humano, mobilizadas pelo poder de influência de seus líderes, são empresas mais perenes e lucrativas. Uma destas pesquisas, apresentada no livro “Feitas para Durar” de James C. Collins e Jerry I. Porras, confirma essa hipótese. Num projeto de pesquisa com cinco anos de duração, foi identificado e pesquisado sistematicamente o desenvolvimento histórico de um conjunto de empresas visionárias, a fim de verificar no que diferiam de um conjunto de controle cuidadosamente selecionado de empresas de comparação, para assim descobrir quais os fatores subjacentes que fazem com que elas durem tanto tempo e sejam mais lucrativas.
O estudo concluiu que, entre outras características, empresas visionárias são norteadas por uma sólida ideologia central. Em muitos dos casos, elas vêem os lucros apenas como a consequência inevitável de uma grande contribuição social e humana. Nas palavras dos autores:
A lucratividade é uma condição necessária para a existência e um meio de se atingir objetivos mais importantes, mas não é o objetivo em si para muitas das empresas visionárias. Os lucros são o que o oxigênio, a comida, a água e o sangue representam para o corpo; eles não são o sentido da vida, mas sem eles não há vida.
Paradoxalmente, as empresas visionárias, mesmo não tendo o lucro como sua principal razão existencial, são extraordinariamente mais lucrativas do que as empresas do grupo de comparação em longo prazo. Se você tivesse investido, em 1º de janeiro de 1926, US$1 num fundo de ações das empresas visionárias e US$1 no mercado geral, em 31 de dezembro de 1990 seu dólar teria passado a US$ 415 para o investimento no mercado geral e US$6.356 para o investimento nas empresas visionárias. Isso representa um retorno quinze vezes maior para as empresas visionárias!
Portanto, se você realmente quiser diferenciar sua empresa tornado-a mais perene e lucrativa, seus esforços em liderança deverão contemplar o desenvolvimento social e humano. E, para ser ainda mais preciso, deverão contemplar o desenvolvimento dos próprios liderados durante o processo de influência.
No nosso conceito, o exercício da liderança exigirá a presença destas duas condições essenciais:
- Influenciar seguidores-aliados voluntários. (meio)
- Promover o desenvolvimento social e humano. (fim)
No Mentoring para líderes do Sistema Unani.me® você compreenderá como aumentar o seu poder de influência e como desenvolver as pessoas na sua organização. E o melhor, perceberá que uma coisa leva à outra e a relação de ambas leva a resultados surpreendentes!
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