Sou cliente do Zaffari Bordini há 14 anos. Bem, sei exatamente o tempo pois foi 1995 o ano em que me mudei para o bairro Moinhos de Vento para iniciar minha empresa. Fazer compras no “super”, como os gaúchos costumam dizer, para mim é um momento de descontração. Gosto de olhar várias coisas que sei que não vou comprar, principalmente na seção de ferragens. Mas gosto, principalmente, de conversar com os funcionários. A senhora que trabalha pesando as frutas, a Jessica, já conhece toda a minha família de tanto que converso com ela. Bem, esta semana ocorreu algo um tanto novo para mim em minha visita terapêutica ao Zaffari. Como de costume, ao chegar no caixa já estava ensaiando uma conversa com a funcionária quando fui surpreendido. “Como vai o senhor hoje?” perguntou ela com um sorriso muito genuíno no rosto. Observei-a com atenção para ver se já havia conversado com ela antes e, estranhamente, percebi que não. Não é que a danada era mais comunicativa, extrovertida e cara de pau do que eu?! Dei uma risada. Afinal, não é todo dia que encontro alguém que se antecipa a minha verborragia. Paguei com meu cartão de débito e elogiei sua atitude tão positiva e autêntica ao lidar com os clientes. Ela apenas disse algo como “tem que ser assim, não é mesmo?” e eu fui obrigado a concordar. Afinal, quem não gosta de atender não deve trabalhar com público. No final da conversa, tive meu momento de revanche: surpreendi a Priscila pedindo para registrar a sua imagem e publicar no meu blog. Por esta ela não esperava! Na foto: Priscila, caixa do Zaffari Bordini.
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