O final do ano se aproxima e o RH assume a nobre missão de mobilizar os gestores para que façam uma consistente avaliação desempenho dos colaboradores. A ação é estratégica e tem enorme importância para a o crescimento do negócio, para direcionar ações de gestão de pessoas no próximo ano e para a construção de uma cultura de meritocracia na empresa. A motivação dá area de recursos humanos é altíssima, porém algo bem diferente está se movendo nas sombras…
Distante das aspirações do RH, os gestores estão correndo para bater suas metas e, no seu julgamento, “essa maldita avaliação de desempenho” parece “mais uma perfumaria da área de RH” do que algo que justifique desviar o foco dos resultados. Depois de insistir muito para que todos apliquem as avaliações, fazer a compilação e a tabulação dos dados coletados, o RH está extasiado com seus gráficos coloridos e limpinhos; tudo pronto para apresentar à diretoria naquele powerpoint matador. Os dados são apresentados, as reflexões geradas e os planos de ação foram aprovados. Ufa! A reunião termina com aplausos e gritos motivacionais com enormes expectativas de melhoria sobre o desempenho das equipes para o ano seguinte. Parece que, no final, tudo ocorreu bem. Será mesmo? Na verdade, os gestores preencheram a avaliação às pressas, com desleixo e, possivelmente, com pontuações muito distantes da realidade dos fatos. Resumindo: foi uma avaliação de desempenho “para inglês ver”. Assim, o novo ano começa e, com ele, as novas ações são colocadas em prática. Os meses vão passando e parece que pouco (ou nada) mudou no front. As pessoas continuam com seu modus operandi praticamente intacto. As mesmas desculpas, as mesmas mazelas. Você entendeu a armadilha, certo? O RH fez um trabalho eficiente, porém ineficaz. Isso ocorreu porque a causa raiz do problema não foi confrontada: a atitude gerencial reativa. O que é uma atitude gerencial reativa? Podemos entender o conceito de atitude como a prontidão da psique ou predisposição para agir ou reagir de determinada maneira. Resumindo: atitude é preferência. Portanto, uma atitude gerencial reativa é a preferência do gestor para tomar medidas A PARTIR dos resultados obtidos. Essa preferência induz o gestor a estar sempre correndo ATRÁS dos resultados. Não é a toa que uma das expressões que mais ouvimos de pessoas em cargos de confiança é “estou na correria”. Essa atitude é um dos maiores obstáculos para a implementação de um sistema eficaz de avaliação de desempenho. Avaliar o desempenho eficazmente requer uma mudança de ótica para colocar mais foco gerencial no momento presente — quando o real desempenho da equipe acontece —, e menos foco nos resultados — quando as planilhas já estão preenchidas com a realidade nua e crua. Assim, é necessário que o RH modele a cultura gerencial para que a avaliação de desempenho deixe de ser vista como uma perfumaria e traga informações estratégicas relevantes para o crescimento do negócio. Como mudar a cultura gerencial reativa para conquistar uma avaliação de desempenho eficaz? Como a maior parte dos desafios que uma organização enfrenta, aqui também estamos diante da necessidade de uma mudança cultural que só é possível a partir da mudança de hábitos individuais. Mudar hábitos é assunto delicado e requer um esforço consciente e consistente se quisermos promover a evolução desejada. Dito isso, descrevo a seguir 3 táticas que podem ajudar você a superar esse desafio.
Para concluir, quero dizer a você que a eficaz avaliação de desempenho é um hábito angular. Nas palavras de Charles Duhigg, autor do best seller O poder do hábito, “os hábitos angulares dão início a um processo que, ao longo do tempo, transforma tudo.” Portanto, mudando a forma como o desempenho é avaliado, toda a cultura gerencial da empresa tenderá a ser remodelada. Tudo aquilo que você, como RH, sabe que é vital para uma boa gestão de pessoas, mas ainda não faz parte da cultura, tenderá a fluir naturalmente. Nesse processo, você verá:
Na UNANI.ME ajudamos empresas nessa mudança de cultura com a aplicação do Instrumento GP$ (Gestão Proativa para $). Se quiser conhecer como fazemos, convido você a visitar esta página. Nunca mais tenha que lidar com avaliações de desempenho para inglês ver. Desejo sucesso!
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Por Ricardo Mallet
Escrevo este breve artigo inspirado por uma recente postagem no LinkedIn da Fernanda Saldanha Lima, gerente de RH da Procellecorp. Em seu texto Fernanda questiona se, com a avalanche de certificações, ferramentas, indicadores e metodologias, não estaria a área de recursos humanos deixando o essencial de lado. Ela alerta: “Com tanto processo e ferramenta… Tem muito profissional de RH que não tem conseguido fazer o básico, que é, realmente estar presente na rotina das pessoas, compreendendo as reais demandas dos funcionários […]” Não há dúvida que a sobrecarga de atividades leva à perda de foco no que é prioritário. Essa é uma regra que vale para a gestão em qualquer área do negócio, e o RH não é excessão. Buscar a eficiência nos processos em detrimento de sua eficácia é uma armadilha muito comum: quando você se dá conta, está soterrado em rotinas burocráticas às quais desempenha com maestria, mas que não trazem os resultados esperados. A questão então é: quais são, de fato, as prioridades da área de RH? Esse é, sem dúvida, um assunto que merece ampla discussão (e seria ótimo se gestores e profissionais de RH opinassem por aqui). Dando minha contribuição, defendo que há um tópico que merece presença na lista dos top 3: modelagemgerencial. Se o termo parece confuso, esclareço: trata-se da adoção de um processo sistemático para a melhoria contínua da qualidade na relação líderes-liderados. E por que defendo esse tópico como prioritário? Bem, porque é sabido que a maior parte do tempo despendido pelos profissionais de RH em atividades estratégicas é justamente buscando impactar no engajamento e desempenho dos colaboradores. Claro que aqui não estamos contabilizando aquelas atividades consideradas operacionais do RH como folhas de pagamento, controle de férias, benefícios etc. A falta de foco no essencial surgirá com maior risco justamente naquelas empresas que já têm certa eficiência nessas rotinas mais operacionais. É quando buscamos por ferramentas, metodologias e indicadores com impacto estratégico sobre o engajamento que sofremos a maior ameaça de ficarmos soterrados. Se todas essas atividades não tiverem um resultado efetivo sobre a CAUSA RAIZ do baixo engajamento, a tendência será a adoção de cada vez mais “soluções”, resultando numa avalanche desenfreada de atividades sem sentido. Se na sua organização gestores e funcionários questionam o motivo de tantos formulários, pesquisas e indicadores, pode ser um sinal de alerta de que tal avalanche está próxima. Então, o que fazer? Como as pesquisas da Gallup demonstram, 70% do impacto na variação do engajamento de um colaborador está nas mãos do seu gerente direto. Então, se quisermos eleger uma única medida estratégica que tem enorme potencial para elevar o engajamento dos colaboradores e desatolar o RH, seria muito eficaz priorizar a adoção de uma sistemática para a melhoria contínua da qualidade gerencial. Esse processo não apenas deve garantir que a qualidade da relação líder-liderado possa ser mensurada objetivamente como direcionar a cultura da organização sistematicamente no sentido do melhor desempenho e, consequentemente, maiores resultados. Se essa ideia faz sentido para você e para o momento da sua empresa, ficarei feliz em poder explanar com maior profundidade. É só enviar uma mensagem que agendamos uma chamada. Grande abraço e uma ótima semana! Ps.: deixe seu comentário. Imagine você dirigindo seu automóvel em um passeio agradável com a família ou amigos, mas, em vez de olhar para a estrada à frente, você dirige olhando pelo retrovisor… Você faria isso?
Por mais absurda que essa ideia possa parecer, é exatamente assim que muitos gestores e donos de negócio têm dirigido suas equipes, causando acidentes fatais na produtividade e na lucratividade. Será que você também tem cometido esse erro, mesmo sem saber? A origem desse equívoco está em um justificado paradigma gerencial. É natural que um gestor seja condicionado a dirigir todos os seus esforços para alcançar metas. A princípio, não há nada errado nisso. Só que focar no resultado do trabalho é olhar para o passado; e quem gerencia olhando somente para o passado acaba adotando uma abordagem reativa, quando não há mais chances para a correção do curso. Isso é como dirigir o negócio olhando pelo retrovisor! E quais são as consequências dessa abordagem? Bem, você vive na correria… Sua rotina se resume nisto: funcionário não entrega no prazo, ou, se entrega no prazo, entrega errado. Gente que rende pouco porque faz corpo mole. Você está sempre correndo atrás do prejuízo. Resumindo: está acelerando ao máximo, mas tem os 4 pneus furados. E se houvesse uma forma de evitar desastres como esses apenas fazendo uma simples mudança de paradigma? Em vez de dirigir olhando para o retrovisor (resultados), você pode ser mais proativo se usar um GP$. Gestão Proativa para $ (resultados), ou GP$, é um instrumento aplicado na prática gerencial que possibilita uma visão do que está acontecendo no MOMENTO DA EXECUÇÃO, quando os resultados ainda estão (ou não) sendo gerados pela equipe. Assim como o GPS em um automóvel, o instrumento da Gestão Proativa (GP$) possibilita uma visão clara do caminho que está sendo trilhado e dá ao gestor a oportunidade de fazer correções de curso para chegar onde realmente deseja, evitando acidentes que comprometam os resultados. Veja outras vantagens da aplicação:
Podemos ajudar você a se livrar da correria e adotar uma gestão proativa para aumentar em 30% o desempenho da sua equipe. Conheça a mentoria para modelagem gerencial neste link > No dia 28 de novembro de 2018, a equipe comercial da Metadados participou do treinamento Gestão do Tempo & Proatividade com o consultor Ricardo Mallet. O evento, com a duração de 8 horas, contou com a presença de 29 profissionais da empresa que absorveram conceitos e técnicas para gerenciar sua rotina, desenvolver mais proatividade e ganhar produtividade tanto na vida pessoal quanto profissional. Confira alguns registros. Por Ricardo Mallet*
Se há uma coisa que irrita qualquer gestor é ter que passar o dia todo apagando incêndios. Problemas com funcionários atrasados, clientes insatisfeitos, erros nas entregas... a lista não acaba. De fato, resolver problemas faz parte da rotina de qualquer gerente. Mas quando os problemas tornam-se crônicos acabam criando um verdadeiro inferno que sufoca e consome a vida de qualquer um. Se você se vê hoje nessa situação, talvez esteja até descrente da possibilidade de uma saída. Mas acredite: a saída existe e é relativamente simples. Porém... pode não ser fácil pois exigirá de você uma pequena mudança de mindset e uma certa disciplina para adotar duas rotinas gerenciais. Não seria fantástico poder apagar 80% dos incêndios do dia antes mesmo das 8h30? Imagine quanto tempo extra você teria para colocar seu foco naquilo que realmente importa! Confesso que a forma como aprendi essa lição não foi nada agradável. Certa vez, uma funcionária que trabalhava na área de cobrança da minha empresa decidiu, por conta própria, alterar o cronograma de envio do relatório ao banco para a geração dos boletos de cobrança. Este “pequeno erro” acabou ocasionando uma cadeia de eventos desastrosos que culminou no envio indevido de protestos aos nossos clientes. Não preciso nem descrever quanto tempo perdi apaziguando as feras e correndo aos cartórios para retirar os protestos registrados. Isso sem falar do prejuízo financeiro com o qual a empresa teve que arcar. Tendo pago um alto preço financeiro e emocional, e após ter perdido muitas horas preciosas da minha vida, aprendi aquela clássica lição que a vovó tanto ensinava: é melhor prevenir que remediar. De reativo a proativo Essa foi a mudança de mindset que o problema me fez enfrentar. Mudar do modo reativo para o modo proativo significa adotar uma mentalidade preventiva, preferindo atuar nas causas dos problemas ao invés de esperar a casa pegar fogo pra procurar um extintor. Fique atento a esta mudança de mindset principalmente se você for do tipo de gerente que só aparece quando as coisas dão errado com aquele desejo ardente de encontrar um culpado. Pode ser que, mesmo inconscientemente, você se sinta mais atraído pelo ato de reclamar do que pela resolução definitiva dos problemas. A melhor forma de consolidar uma mudança de mindset é por meio da adoção de novos hábitos. Vamos conhecer agora as duas rotinas gerenciais que vão te ajudar a ter um dia menos estressante e mais produtivo. Duas rotinas gerenciais proativas Rotina 1: Observe o trabalho no front Se você gerencia uma equipe comercial, por exemplo, poderá acompanhar o processo de vendas no front. Enquanto observa o trabalho de cada liderado, responda a estas duas perguntas:
Ao responder a primeira pergunta (sabe fazer?), seu objetivo é descobrir possíveis falhas técnicas nos pontos críticos do processo de vendas. Por exemplo: na etapa do levantamento de necessidades, o vendedor não está fazendo as perguntas de maneira adequada, perdendo a chance de encontrar as verdadeiras motivações para a compra. Ao responder a segunda pergunta (está fazendo?), seu objetivo é descobrir possíveis comportamentos negligentes do liderado. Por exemplo: o vendedor que, mesmo sabendo da importância de anotar os dados completos do cliente, frequentemente “se esquece”. Anote todos os problemas observados para poder neutralizá-los na próxima rotina. Rotina 2: Reúna o time e neutralize as causas Os problemas observados durante a sua estada no front representam riscos de “incêndios” na sua área. Você precisa neutralizá-los antes que causem maiores prejuízos como reclamações de clientes, vendas perdidas etc. Preferencialmente no início da sua rotina de trabalho, reúna seu time para orientar e corrigir as falhas e/ou negligências percebidas. Assim, antes mesmo das 8h30, você já terá evitado a ocorrência de muitos problemas que roubariam o seu tempo durante o dia. Na reunião, proceda da seguinte forma:
Com esse mindset proativo associado à adoção das duas rotinas gerenciais sugeridas, você estará evitando que ao menos 80% dos problemas crônicos se repitam. E se quiser ter uma gestão ainda mais proativa, convido você a se inscrever no meu Treinamento de Liderança Online. Desejo sucesso. Um grande abraço. * Ricardo Mallet é diretor da UNANI.ME®. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®. Por Ricardo Mallet* No início de cada ano vem aquela enxurrada de promessas e pensamentos positivos. Todos querem uma vida melhor no ano que chega e alguns até escrevem seus sonhos em alguma folha de papel. Só que, infelizmente, para a grande maioria, nada vai mudar. Quer saber por quê? Baseado na minha experiência como consultor de empresas e vendo exatamente onde muitas acabam falhando na implementação do seu planejamento, descrevo neste artigo 5 dicas de ouro que, se forem seguidas com atenção, poderão ajudar muitas pessoas a realizar seus sonhos. São dicas válidas para atingirmos nossas metas tanto na vida pessoal quanto profissional. Dica 1: menos é mais Todo mundo que conheço quer ter mais saúde, paz, felicidade, sucesso e riqueza. Particularmente, eu também quero. E você? Mas a questão é: será que temos tempo para realizar tudo isso nos próximos 365 dias? Provavelmente, não! Por isso, é importante começar o planejamento definindo claramente quais são os seus objetivos prioritários, ou seja, aqueles objetivos mais importantes e que devem ser alcançados em primeiro lugar, criando uma base sólida que permita o seu desenvolvimento contínuo. Pergunte-se: “quais problemas preciso resolver neste ano e que, uma vez resolvidos, levarão minha vida a um novo patamar de qualidade?” Escolha até 3 objetivos (no máximo!). Estudos mostraram que ter muitas prioridades é o mesmo que não ter prioridade alguma. Nossa mente acaba dispersando entre tantas demandas e como consequência não conseguimos realizar nada com excelência. Lembre-se: menos é mais. Dica 2: dê uma chinelada na sua boa intenção Agora que você já tem seus objetivos prioritários definidos, é preciso transforma-los em metas de fato. Digo metas “de fato” porque o que muitas pessoas chamam de metas não passam de meras boas intenções. Por exemplo: querer emagrecer, ser bem-sucedido profissionalmente e enriquecer são boas intenções, mas não são metas. Uma boa intenção é uma meta que ainda não amadureceu. Ela age como uma criança mimada que quer ganhar tudo de mão beijada; usa artimanhas marotas e nos engana esquivando de suas obrigações. Ela diz: “Eu sou uma criança boazinha, só penso em coisas lindas. Não mereço ganhar meus presentes?” Se você cair nesta armadilha, vai passar mais um ano esperando que sua boa intenção traga resultados efetivos. Porém, a única coisa que ela vai te trazer é um pacote de frustrações… É preciso dar uma chinelada nesta criança e mostrar a ela que você não está mais de brincadeira. Para amadurecer sua boa intenção e torna-la uma meta de fato, você precisa estabelecer claramente, além do seu objetivo (a boa intenção), como seu progresso será medido e qual o prazo limite para alcança-lo. Por exemplo, ao invés de dizer somente “minha meta para este ano é emagrecer”, defina: “minha meta para este ano é emagrecer 15 kg até 30 de novembro.” Objetivo + valor + prazo são os 3 componentes indispensáveis para o estabelecimento de uma meta. Defina isso com clareza e dê uma chinelada na sua boa intenção. Dica 3: sonhar não paga imposto, mas realizar custa caro Minha avó sempre dizia: “sonhar não paga imposto”. É verdade! O que custa mesmo é realizar. Sonhar grande é para todos, mas as grandes realizações são para poucos. Por isso, na hora de definir suas metas, lembre de avaliar se seus objetivos são factíveis. De nada adianta sonhar alto se você não estiver disposto ou não tiver condições de subir a escadaria do sucesso no ritmo necessário. Portanto, é importante observar muito bem a dinâmica relação entre o valor e o prazo, os 2 componentes da meta que precisamos ajustar corretamente quando combinados aos nossos objetivos. Por exemplo: imagine que você objetive emagrecer 15 kg. Se os 15 kg para você já é um valor definido, só resta então ajustar a variável prazo para definir sua meta. Para você, qual seria um prazo viável para alcançar esse objetivo? Dez meses? Seis meses? É claro que você GOSTARIA de alcançar esse resultado em 1 mês. Mas você PODERIA realizar isso sem colocar em risco sua saúde e produtividade? Estabelecer uma meta ambiciosa demais pode nos levar à desmotivação, à desistência e, logo, à frustração. Esse é um péssimo sentimento que tem feito muitas pessoas desistirem dos seus sonhos. Por isso, lembre-se: sonhar não paga imposto, mas realizar custa caro. Dica 4: trace o mapa do tesouro Depois de ter definido suas prioridades do ano, estabelecidos seus objetivos com valores e prazos factíveis, agora é hora de planejar o caminho para o sucesso porque de nada adianta saber onde se quer chegar sem saber COMO chegar lá. Isso seria como saber que há um tesouro escondido, mas não saber exatamente onde. Retomando nosso exemplo de emagrecer 15 kg, quais seriam as ações que você precisaria implementar na rotina para atingir essa meta dentro do prazo desejado? É aqui que entra o famoso plano de ação: o que fazer, quando fazer, onde fazer e como fazer. É importante listar todas suas ideias iniciais numa folha de papel ou no seu computador. Agora, pergunte-se: essas ações são SUFICIENTES e PRIORITÁRIAS para que a meta seja alcançada? Esses 2 critérios (suficiência e prioridade) nos ajudam a depurar o plano, mantendo-o enxuto e, ao mesmo tempo, efetivo. Isso é muito importante para evitar que o planejamento fique complexo ou simples demais, o que nos traria problemas na hora da execução ou da realização. Dedique um bom tempo para estruturar o seu plano. Esse é o mapa para o seu tesouro. Dica 5: acenda uma vela por dia para a Santa Rotina A parte mais difícil de todo planejamento é, sem dúvida, manter a disciplina na execução. Seguir um planejamento significa, invariavelmente, adotar novos hábitos e é aí que acabamos caindo em tentação. É sempre mais fácil repetir aquilo que sempre fazemos do que mudar os nossos hábitos. Segundo um velho ditado, é o hábito que faz o monge. Então, se você quiser transformar-se de fato, vai precisar tomar consciência dos próprios hábitos. Por isso eu recomendo: no início de cada dia, acenda uma vela para a Santa Rotina. O que eu quero dizer é que você precisa tomar consciência daquilo que realmente deve ser feito diariamente para alcançar as suas metas. Não permita que os velhos hábitos obscureçam a sua visão e o façam operar no piloto automático. A coisa é assim: ou você acende uma vela por dia para a Santa Rotina ou estará aceitando as bênçãos da Santa Ignorância. A escolha é sua! Minha sugestão é que você adote algum sistema de acompanhamento de tarefas que o obrigue a manter-se consciente, todos os dias, sobre as suas ações para o alcance das metas. Eu particularmente já adoto há muito tempo esse tipo de ferramenta que hoje está disponível no meu computador, tablet e celular. É o meu ritual diário. Jamais se passa um dia sem que eu acenda uma vela para a Santa Rotina. Acenda você também e amém! Seguindo essas 5 dicas de ouro, você certamente estará evitando que as mais básicas e recorrentes falhas de planejamento acabem com os seus sonhos. Desejo a você muito sucesso e grandes realizações neste ano que começa! Um grande abraço. PS.: se quiser saber mais sobre como aplicar esses e outros fundamentos na gestão da sua equipe, convido você a se inscrever gratuitamente no meu Curso de Liderança Online neste link. * Ricardo Mallet é diretor da UNANI.ME. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®. No dia 19 de agosto de 2017, Ricardo Mallet apresentou o workshop "Produtividade para Resultados" para 40 gestores da Buffon.
Foram 8 horas de estudo e prática nas ferramentas de liderança com foco no aumento do desempenho e da produtividade das equipes de trabalho. O evento ocorreu na nova estrutura da empresa especialmente construída para a realização da educação corporativa. Por Ricardo Mallet*
Você conhece o Atlas, o titã da mitologia grega que foi condenado por Zeus a carregar o mundo nas costas? É assim que muitos gestores se sentem: condenados a carregar sobre os ombros o peso de uma equipe incompetente e descomprometida. Talvez você próprio esteja se sentindo assim atualmente. A cada dia, parece que o acúmulo de responsabilidades só aumenta, sobrecarregando-o numa rotina massacrante. Mas sabia que você pode estar carregando mais peso inútil do que imagina? Neste artigo, eu vou apresentar duas táticas que venho ensinando aos meus clientes em mentorias e consultorias e que também vão te ajudar a obter um alívio imediato. 1. Descentralize as decisões Descentralizar as decisões não apenas vai tirar a pressão das suas costas como também tem o poder de motivar a equipe. De fato, as pessoas trabalham mais motivadas quando têm autonomia. Isso foi comprovado e publicado no livro Motivação 3.0 de Daniel Pink. Na obra foi apresentado um estudo realizado por pesquisadores da Cornéll University que observaram 320 empresas onde a metade proporcionava autonomia aos empregados, enquanto a outra metade acreditava na direção de cima para baixo. As empresas que ofereciam autonomia cresceram quatro vezes mais que o índice apresentado pelas empresas controladoras e um terço de sua rotatividade. Para descentralizar aquelas pequenas decisões de rotina que tomam muito seu tempo e energia, basta você informar aos liderados (por escrito) sobre seus limites de autoridade. Em apenas uma folha de papel, você deixará claro o que o liderado tem ou não autonomia para decidir. Veja a seguir um exemplo aplicado a uma equipe de vendas. LIMITES DE AUTORIDADE Tenho autonomia para decidir sobre:
Preciso de autorização do gestor para:
Obviamente, quando um liderado desrespeitar seus limites de autoridade caberá a você aplicar feedback corretivo para evitar que tal comportamento se repita. 2. Controle mais o processo e menos as pessoas É muito fácil perder-se num emaranhado de picuinhas diárias e acabar estressado com coisas que, francamente, não influenciam em nada nos resultados. Enquanto você está mais preocupado em saber quantos segundos um funcionário gastou no toalete do que em avaliar seu desempenho em cada etapa do trabalho, você está desperdiçando seu talento gerencial. Controle mais o processo e menos as pessoas. O que realmente importa é que seus liderados entreguem os resultados esperados, não é verdade? Então, direcione seu foco para aprimorar a análise dos métodos de trabalho. Por exemplo: num processo de vendas, faça um controle mais apurado das diversas etapas do funil de vendas, analisando a taxa de conversão do vendedor em cada etapa para ajudá-lo a melhorar sua performance e gerar mais resultados. Descentralizar as decisões e controlar o que realmente importa. Essas táticas simples ajudarão você a tirar muito peso (inútil) dos seus ombros. Que tal começar agora mesmo definindo os limites de autoridade da sua equipe? Se quiser saber mais sobre como parar de carregar sua equipe nas costas, convido você a se inscrever no meu Treinamento de Liderança Online. Desejo sucesso! Um grande abraço. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR® Por Ricardo Mallet* Você sabe qual é o principal motivo das dores de cabeça e das noites mal dormidas de um gestor? De longe, a reclamação que mais escuto nas sessões de mentoria com diretores e gerentes de empresas de todos os portes é que seus subordinados não trabalham comprometidos com os resultados. A portas fechadas, eles me revelam: “Não sei por que, mas não consigo fazer com que minha equipe faça o que deve ser feito…” Você gerencia pessoas e também se identifica com essa situação? Então, vou revelar para você o que costumo dizer aos meus mentorados já na primeira sessão para que eles iniciem uma jornada que vai alavancar o desempenho e a produtividade das suas equipes. O primeiro passo para ter funcionários realmente comprometidos com os resultados é você ser comprometido com a sua liderança. Ok! Eu sei que isso parece muito conceitual e vago. Então, vou clarificar o significado dessa primeira orientação. Ser comprometido com a sua liderança significa reconhecer que, para ser um líder consistente, é preciso ter muito estudo e treinamento. É preciso compreender que liderar exige o desenvolvimento de competências sofisticadas e específicas, e de pouco (ou nada) adianta ter boa vontade para ser um excelente líder se você não conhece e domina essas competências na prática. Competências como estabelecer metas engajadoras, determinar métodos efetivos, colocar as pessoas certas no lugar certo, treinar eficazmente, demonstrar interesse pelo andamento do trabalho e dar feedback corretivo ou de incentivo, são atividades de rotina de qualquer líder que demandam uma imensa variedade de conhecimentos, habilidades e atitudes. Porém, infelizmente, a grande maioria dos gestores subestima a complexidade dessas atividades e supõe que basta ocupar um lugar no organograma da empresa para que, magicamente, passem a dominar a arte de liderar. Eles se apóiam em frases como: “Ah, mas eu sempre comunico as metas para a minha equipe…” Então, quando eu faço meu trabalho de consultoria e investigo os principais motivos das metas não serem alcançadas, descubro por exemplo que as pessoas nem ao menos lembram seus objetivos prioritários, ou simplesmente não acreditam ser possível alcançá-los. Ou seja, os gestores acreditam que comunicaram as metas competentemente enquanto, na realidade, não o fizeram. E essa inconsistência na execução é uma falha que se replica em todas as demais competências da liderança. A arrogância é uma armadilha nefasta que pode solapar o desenvolvimento de qualquer líder. Não é à toa que passamos por uma forte crise de liderança nas empresas, nas famílias e até mesmo no governo do nosso país. Por isso, meu convite para você - gestor que encara com seriedade sua função de liderar pessoas - é que faça uma autoavaliação honesta sobre a qualidade da sua atual formação técnica e conceitual em liderança. Na sua trajetória profissional, quantas horas você já se dedicou estudando a ciência e praticando a arte de liderar pessoas? Se a sua resposta for algo próximo ou superior a 5.000 horas, parabéns! Você pode considerar-se um profissional comprometido com o sucesso do seu negócio e consciente dos seus desafios como líder. Porém, se nos seus cálculos esse número não passa nem dos 3 dígitos, talvez seja a hora de encarar uma importante mudança de atitude. O comprometimento da sua equipe com os resultados começa com o seu comprometimento em ser um líder consistente. Pense nisso. Desejo muito sucesso! PS.: se quiser desenvolver seu poder de liderança, conheça o meu serviço de mentoria online para líderes. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR® Por Ricardo Mallet*
Um gestor estava a caminho da empresa quando, ao parar num semáforo, foi surpreendido por uma vendedora de rua. “Hoje o dia vai ser longo e o senhor vai precisar de energia extra. Eu tenho a solução aqui por apenas R$ 2!” disse a vendedora de chocolates, uma garota humilde de uns 20 anos. Muito mais do que a impactante frase usada na abordagem, foi a inegável energia transmitida pelo tom de voz e expressão facial da menina que fez o gestor abrir a carteira. Era nítido que ela fazia aquela venda como se fosse a obra prima de toda a sua vida. Mas, de fato, aquela seria apenas uma dentre as centenas de abordagens que ela faria somente naquele dia! Após um breve momento de encantamento, surge na mente do gestor um pensamento que carrega um profundo sentimento de desgosto: “Por que minha equipe não trabalha com esse entusiasmo?” Apesar de receberem um salário 5 vezes maior do que aquele que a vendedora de rua conseguiria alcançar trabalhando de sol a sol, 9 dentre os seus 10 funcionários trabalhavam com baixo engajamento** e aparentemente faziam apenas o mínimo necessário para não serem demitidos. Naquele momento, o gestor ainda não tinha a resposta. Mas a questão nunca saiu da sua cabeça: porque algumas pessoas, mesmo ganhando pouco, trabalham com tanto entusiasmo enquanto outras, ganhando muito mais, não gostam do seu trabalho? Se você gerencia uma equipe, possivelmente já deve ter se perguntado isso algumas dezenas de vezes. E se o meu artigo conseguiu atrair a sua atenção até aqui, você vai finalmente descobrir a resposta. O principal motivo que leva uma pessoa a gostar do seu trabalho é a aderência entre as suas tarefas (desafios) e os seus talentos (perfil). Segundo pesquisas realizadas pela Gallup com mais de 2 milhões de funcionários, pessoas que têm a oportunidade de fazer todos os dias no trabalho o que fazem de melhor são 6 vezes mais propensas a estarem engajadas. Uma unidade de negócio cujos funcionários vivem essa situação é 44% mais propensa a ter clientes satisfeitos, tem 50% mais probabilidade de ter baixa rotatividade de funcionários e 38% mais probabilidade de ser altamente produtiva. Se esses dados parecem um pouco exagerados, basta lembrar que muitas pessoas trabalham até de graça quando se sentem identificadas com aquilo que fazem. Algumas nem chamam isso de trabalho e sim de hobby, passatempo ou mesmo diversão. Talvez você prefira acreditar que a sua área ou a sua empresa não oferece um trabalho tão motivante quanto vender chocolates no semáforo, mas isso não é verdade. Qualquer área de uma empresa, mesmo aquelas que exigem trabalhos considerados por alguns como “enfadonhos”, pode oferecer oportunidades de realização para determinados perfis de funcionários. Mas para isso, você deve dominar e colocar em prática estes 3 passos: 1º Descubra o perfil atitudinal dos seus funcionários Não se iluda com o currículo. Uma pessoa pode ter sólida formação e experiência numa área, mas isso não garante que ela vai se realizar trabalhando com isso. O que realmente conta é se o seu perfil atitudinal tem a ver com as tarefas que ela desempenhará no seu dia a dia. Apesar desse conhecimento ser um tanto sofisticado e fundamentado na neurociência, existem ferramentas que podem trazer essa informação pra você de forma simples e acessível. Temos ensinado com muito sucesso essas técnicas para os nossos clientes em treinamentos tanto presenciais quanto online. 2º Coloque as pessoas certas no lugar certo Não basta conhecer o perfil atitudinal dos funcionários e continuar desperdiçando seus talentos em funções inaderentes. Quem tem talento para vender, vende. Quem tem talento para administrar, administra. O ideal é que pelo menos 80% das tarefas que uma pessoa vai desempenhar na sua rotina tenha aderência com o seu perfil. E essa também é uma informação que você pode obter por meio de instrumentos simples e acessíveis. 3º Invista nos pontos fortes e minimize o dano causado pelos pontos fracos Ninguém é 100% aderente a todas as tarefas de uma função. Sempre haverá aquele relatório que o vendedor não gosta de preencher ou aquela reunião com o cliente durante a qual um profissional mais introspectivo vai se sentir desconfortável. Existem muitas situações na rotina de qualquer profissional que o leva a desempenhar tarefas que estão fora da sua zona de conforto. Como líder, você deve reforçar ainda mais os pontos fortes do profissional garantindo que ele tenha muitas oportunidades de usar seus talentos na rotina. E, quando surgirem as poucas tarefas nas quais o seu perfil é inaderente, você deve minimizar o dano através de educação e treinamento. Para cada um desses passos existem métodos que você pode aprender e aplicar imediatamente. É claro que a aderência entre tarefas e talentos não é o único fator que leva as pessoas a se motivarem no trabalho. Entretanto, esse é um fundamento da liderança que, uma vez posto em prática, traz resultados surpreendentes e sustentáveis, porque as pessoas se realizam quando têm a oportunidade de fazer, todos os dias, o que fazem de melhor. E não importa se isso significa planejar uma missão tripulada a Marte ou vender chocolates no semáforo. Se quiser saber mais sobre como colocar as pessoas certas no lugar certo, convido você a se inscrever no meu Treinamento de Liderança Online. ** Dado real revelado pela pesquisa de engajamento Q12 da Gallup. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR® Por Ricardo Mallet*
O ano que passou foi um atropelo para grande parte dos gestores. Sobre isso não há dúvidas. Mas, apesar dos pesares, você decidiu manter uma atitude positiva e iniciar o novo ano com o pé direito, fazendo o seu plano de gestão para 2017. Ótimo! Agora, a grande questão é: será que, desta vez, seus objetivos gerenciais vão mesmo se realizar? Talvez você ainda não saiba, mas no planejamento gerencial existem algumas armadilhas ocultas. Elas são como uma poça lamacenta que te mantém atolado, atrasam seus resultados e frustram seus esforços, causando muita angústia e ansiedade. E se, ao invés de ficar patinando por mais um ano, você iniciasse 2017 com o pé direto nos seus objetivos? (Sim. Você leu corretamente “pé DIRETO nos seus objetivos”) Quando o assunto é planejar, não precisamos reinventar a roda. As duas ações gerenciais inevitáveis e imprescindíveis do planejamento são: estabelecer metas e determinar métodos. Porém, é nas entrelinhas destas ações que surgem as piores armadilhas. Na hora de planejar suas ações gerenciais, fique atento para não ficar atolado nos seguintes pontos: Cada um com os seus problemas A primeira armadilha gerencial que você pode evitar é acreditar que todos sabem o que deve ser feito. Você ficaria chocado ao descobrir a quantidade de funcionários que trabalham sem ter metas claras ou saber suas prioridades de rotina. Nas empresas, 67% dos funcionários não sabem o que se espera deles no trabalho. Em alguns casos, isso acontece simplesmente porque o gerente não informou as metas para a equipe. Mas, noutros casos, as pessoas desconhecem as metas porque elas realmente não existem! As metas nada mais são do que os problemas que a sua área ou a sua empresa precisa resolver para contribuir com a satisfação das partes interessadas. Procure esses problemas e você vai identificar suas metas gerenciais. Mas como encontrar esses problemas? Bem, um problema é um resultado indesejável de um processo. Por exemplo: se você gerencia a área de vendas, um resultado indesejável do seu processo é vender pouco. Ou se você gerencia a área de produção, alguns problemas indesejáveis do seu processo são a baixa produtividade e o alto desperdício de materiais. Como uma meta é um problema, e um problema é um resultado indesejável de um processo, as metas estão sempre nos fins e nunca nos meios. Pense: quais são as finalidades da sua área? É aí que você vai encontrar as suas metas gerenciais. Estabelecer as metas e comunica-las à sua equipe é a ação mais fundamental do seu planejamento para 2017. Sem isso, seus objetivos para o ano não se realizarão. Tome cuidado com as boas intenções Eventualmente, nos treinamentos, eu pergunto aos participantes se eles têm alguma meta na vida. Daí eu costumo receber respostas como: “Ah, tenho sim! Eu quero conquistar a independência financeira” ou “Eu quero ser reconhecido como um profissional de sucesso” e ainda “Minha meta agora é emagrecer”. Pois bem, apesar desses objetivos serem todos dignos e importantes, eles não são, de fato, metas! Eles são apenas... boas intenções. E onde está a diferença? A diferença entre ter uma meta e ter apenas uma boa intenção está no conteúdo que compõe o enunciado. Então, pra você evitar também essa armadilha, o enunciado da sua meta precisa conter estes 3 componentes: objetivo, valor e prazo. O objetivo é o problema a ser resolvido; o valor é o número e a métrica que definem o alcance do objetivo; e o prazo é a data limite para o alcance do objetivo ou a recorrência em que deve ser alcançado. Por exemplo: vender 200 notebooks por mês. Sua equipe precisa ter mais do que apenas boas intenções. Quantas boas intenções de início de ano resultam em nada por falta de objetividade, direção e compromisso? Como diz uma célebre frase de Karl Marx: “O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções”. Prepare-se para a jornada E por falar em caminho, vale lembrar que, além do estabelecimento das metas, o planejamento demanda a determinação dos métodos. Método é uma palavra que se originou do grego e é a soma das palavras Meta e Hodós. Meta significa “resultado a ser atingido” e Hodós significa “caminho”. Portanto, o método pode ser entendido como o “caminho para a meta” ou “o caminho para o resultado”. O método é também o plano da viagem que nos leva da situação atual pra situação desejada, onde o problema é resolvido. E nessa jornada nós teremos algum tipo de custo, seja um custo financeiro, de trabalho ou de tempo. Assim, uma das grandes armadilhas do planejamento gerencial que você poderá evitar é querer iniciar a jornada, mas sem estar preparado para bancar os custos envolvidos. Elaborei uma lista de verificação, como se fosse um checklist de viagem, para ajudar você a preparar-se melhor para a jornada e realizar seus objetivos gerenciais em 2017.
É claro que estabelecer as metas e determinar os métodos não é garantia alguma de sucesso. Porém, sem um planejamento estruturado, suas chances de fracasso são colossais. Aproveite este momento em que um novo ciclo se inicia para planejar em profundidade suas ações gerenciais. Desejo que você comece o ano novo com o pé DIRETO nos seus objetivos. Muito sucesso em 2017! Se quiser saber mais sobre como planejar sua gestão, convido você a se inscrever no meu Treinamento de Liderança Online. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®. Por Ricardo Mallet*
Ser livre para desfrutar da vida com saúde e independência financeira. Esse é o sonho de absolutamente todas as pessoas que conheço. Mas, infelizmente, são poucos aqueles que conseguem vencer essa batalha. Para a grande maioria, a luta é diária e o inimigo parece mesmo ser imbatível. Mas, afinal, quem é ele? O maior inimigo das nossas metas é o abandono. Iniciamos o ano ou um novo ciclo de vida alimentando grandes sonhos para, logo em seguida, simplesmente deixá-los morrer de fome. Precisamos aceitar que quanto mais desafiador for o nosso objetivo, maior será a necessidade de alimentá-lo com uma execução disciplinada. Noutras palavras: a disciplina é o ônus da liberdade. Sempre quando penso sobre a importância da disciplina na execução para atingir metas desafiadoras, lembro do filme “Um sonho de liberdade” com Tim Robbins e Morgan Freeman. O longa-metragem de 1994 mostra a história de Andy Dufresne, um jovem banqueiro que é injustamente condenado à prisão perpétua por duplo homicídio e que, durante sua estada na prisão, arquiteta e executa um audacioso e disciplinado plano de fuga. Eu sei que pode até parecer um tanto estranho usar essa analogia, principalmente numa época em que assistimos a tantas prisões de altos executivos no nosso país. Mas esse filme nos oferece uma representação muito clara sobre a importância da execução disciplinada para realizarmos nossos sonhos mais desejados. A seguir, descrevo 4 dicas extraídas do filme para você evitar que suas metas acabem no abandono. Dica 1: simplifique a rotina Quando você tem um objetivo audacioso, o primeiro desafio é descomplicar a sua rotina. Isso porque uma rotina caótica é uma ladra de tempo, recurso sempre limitado a 24 horas/dia. No filme, o protagonista mostra uma impressionante capacidade de organização de suas tarefas diárias e isso resulta claramente numa grande vantagem para a execução do seu plano de fuga. Se você quer realizar um sonho audacioso, vai precisar liberar tempo e ter energia suficiente para fazer um esforço adicional. A falta desses recursos são, sem dúvida, as causas mais comuns do abandono de uma meta. Dica 2: acompanhe a execução Outra falha comum é não formalizar um sistema de acompanhamento do plano. De nada adianta fazer o planejamento mais genial do mundo e depois ficar à mercê das inúmeras distrações que surgem no meio do caminho. A mente humana é naturalmente dispersa e facilmente atraída por diversões. Ter foco no acompanhamento da execução é outra característica que fica muito evidente na personalidade de Andy Dufresne. Por exemplo: sua obstinação ao escrever uma carta por semana ao Senado Estadual, durante 6 anos, foi o que garantiu o recebimento de recursos financeiros suficientes para construir uma biblioteca na prisão. Se você quer atingir uma meta desafiadora, deverá acompanhar a execução pelo tempo que for preciso. A falta de acompanhamento é a expressão máxima do abandono. Fique atento! Dica 3: avalie seus esforços A expressão “trabalhar feito burro” é adequada para representar outro erro comum na execução. É certo que grandes realizações demandam grandes esforços. Mas não podemos esquecer de avaliar constantemente se nossos esforços estão, de fato, gerando os resultados desejados. Caso contrário, estamos apenas fazendo um “trabalho burro”. Cavar um túnel de fuga usando um pequeno martelo de quebrar pedras é, sem dúvida, um esforço hercúleo. Mas Dufresne só se submeteu a essa tarefa porque avaliou racionalmente quanta pressão e quanto tempo seriam necessários para alcançar seu objetivo. Se você quer atingir uma meta desafiadora, não abandone a razão. Avalie constantemente os seus esforços. Dica 4: melhore ou mude o plano, caso necessário E por falar em abandono da razão, vamos lembrar a famosa definição de insanidade que diz “insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Assim, ao perceber que os seus esforços não estão gerando os resultados desejados, é hora de melhorar ou mudar o plano. Na história, apresentaram-se 3 possibilidades de liberdade ao protagonista. A primeira, ser absolvido pelo júri, foi descartada logo de início. A segunda, contar com o depoimento de outro preso sobre sua inocência, foi inviabilizada pela morte da testemunha. Mas Dufresne não se permitiu ficar limitado a nenhuma dessas possibilidades. Nada poderia impedir seu sonho de liberdade. Se você quer atingir um objetivo difícil, eventualmente precisará estar disposto a abandonar um plano ineficaz. Por isso, melhore ou mude o plano, caso necessário. Simplificar a rotina, acompanhar a execução, avaliar seus esforços e melhorar o plano. Essas 4 dicas não são ações pontuais e sim uma filosofia de vida que é muito bem representada na história de Andy Dufresne, o banqueiro injustamente condenado que, com sua execução disciplinada, realiza o seu sonho de liberdade. E se quiser buscar inspiração para implementar uma rotina com mais disciplina e atingir suas metas, vale a pena ver ou rever o filme. Fica a dica! Um grande abraço. Se quiser saber mais sobre como vencer o maior inimigo das suas metas gerenciais, convido você a se inscrever no meu Treinamento de Liderança Online. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®. Durante uma sessão de mentoria, me deparei com a grande dificuldade de um gestor em lidar com pessoas que, mesmo corrigidas, não mudam seus comportamentos. Como essa é uma dor comum a muitos líderes, resolvi gravar este vídeo da série "Dicas de Liderança" onde mostro na prática como corrigir aqueles liderados que insistem em cometer sempre os mesmos erros. Compartilho com você a tática no vídeo abaixo. Não existe nada mais desgastante para um líder que trabalhar com pessoas difíceis, não é verdade? Essa tem sido uma das principais reclamações dos gestores que venho treinando e talvez você também sinta isso na sua rotina. Segundo uma pesquisa da Gallup, 84% das pessoas que pedem demissão relatam que o principal motivo de sua saída é o mal relacionamento com o seu gerente direto. Por isso, gravei esta aula que ministrei para o meu grupo de mastermind onde ensino táticas que vão te ajudar a liderar pessoas difíceis. Ao colocar em prática o que ensino nesta aula, além de melhorar o clima no ambiente de trabalho, você vai aumentar a produtividade, a lucratividade e reduzir a rotatividade. Assista a aula no vídeo abaixo. Por Ricardo Mallet * Muitos falam sobre motivação, porém restringem a ideia a conceitos como vontade, ânimo ou ímpeto. A vontade está para a motivação assim como o combustível está para o motor. Sem ele, o veículo não roda. Mas do que adianta ter um tanque cheio se o condutor do veículo não sabe bem para onde ir? O condutor de sua vida é a sua consciência, onde opera um aparato sofisticado o qual chamamos de Propósito. O Propósito funciona como um GPS que indica o norte a seguir, proporcionando uma clara Visão do que verdadeiramente o conduz à Realização. Se você quiser desenvolver uma motivação sustentável, comece empoderando o condutor. Medite sobre o seu Propósito de vida, sobre a sua causa, aquele motivo pessoal que dá sentido às suas Ações. Quando você tiver essa consciência encontrará combustível com muita facilidade, pois haverá um posto à sua disposição em cada esquina. * Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®. |