O final do ano se aproxima e o RH assume a nobre missão de mobilizar os gestores para que façam uma consistente avaliação desempenho dos colaboradores. A ação é estratégica e tem enorme importância para a o crescimento do negócio, para direcionar ações de gestão de pessoas no próximo ano e para a construção de uma cultura de meritocracia na empresa. A motivação dá area de recursos humanos é altíssima, porém algo bem diferente está se movendo nas sombras…
Distante das aspirações do RH, os gestores estão correndo para bater suas metas e, no seu julgamento, “essa maldita avaliação de desempenho” parece “mais uma perfumaria da área de RH” do que algo que justifique desviar o foco dos resultados. Depois de insistir muito para que todos apliquem as avaliações, fazer a compilação e a tabulação dos dados coletados, o RH está extasiado com seus gráficos coloridos e limpinhos; tudo pronto para apresentar à diretoria naquele powerpoint matador. Os dados são apresentados, as reflexões geradas e os planos de ação foram aprovados. Ufa! A reunião termina com aplausos e gritos motivacionais com enormes expectativas de melhoria sobre o desempenho das equipes para o ano seguinte. Parece que, no final, tudo ocorreu bem. Será mesmo? Na verdade, os gestores preencheram a avaliação às pressas, com desleixo e, possivelmente, com pontuações muito distantes da realidade dos fatos. Resumindo: foi uma avaliação de desempenho “para inglês ver”. Assim, o novo ano começa e, com ele, as novas ações são colocadas em prática. Os meses vão passando e parece que pouco (ou nada) mudou no front. As pessoas continuam com seu modus operandi praticamente intacto. As mesmas desculpas, as mesmas mazelas. Você entendeu a armadilha, certo? O RH fez um trabalho eficiente, porém ineficaz. Isso ocorreu porque a causa raiz do problema não foi confrontada: a atitude gerencial reativa. O que é uma atitude gerencial reativa? Podemos entender o conceito de atitude como a prontidão da psique ou predisposição para agir ou reagir de determinada maneira. Resumindo: atitude é preferência. Portanto, uma atitude gerencial reativa é a preferência do gestor para tomar medidas A PARTIR dos resultados obtidos. Essa preferência induz o gestor a estar sempre correndo ATRÁS dos resultados. Não é a toa que uma das expressões que mais ouvimos de pessoas em cargos de confiança é “estou na correria”. Essa atitude é um dos maiores obstáculos para a implementação de um sistema eficaz de avaliação de desempenho. Avaliar o desempenho eficazmente requer uma mudança de ótica para colocar mais foco gerencial no momento presente — quando o real desempenho da equipe acontece —, e menos foco nos resultados — quando as planilhas já estão preenchidas com a realidade nua e crua. Assim, é necessário que o RH modele a cultura gerencial para que a avaliação de desempenho deixe de ser vista como uma perfumaria e traga informações estratégicas relevantes para o crescimento do negócio. Como mudar a cultura gerencial reativa para conquistar uma avaliação de desempenho eficaz? Como a maior parte dos desafios que uma organização enfrenta, aqui também estamos diante da necessidade de uma mudança cultural que só é possível a partir da mudança de hábitos individuais. Mudar hábitos é assunto delicado e requer um esforço consciente e consistente se quisermos promover a evolução desejada. Dito isso, descrevo a seguir 3 táticas que podem ajudar você a superar esse desafio.
Para concluir, quero dizer a você que a eficaz avaliação de desempenho é um hábito angular. Nas palavras de Charles Duhigg, autor do best seller O poder do hábito, “os hábitos angulares dão início a um processo que, ao longo do tempo, transforma tudo.” Portanto, mudando a forma como o desempenho é avaliado, toda a cultura gerencial da empresa tenderá a ser remodelada. Tudo aquilo que você, como RH, sabe que é vital para uma boa gestão de pessoas, mas ainda não faz parte da cultura, tenderá a fluir naturalmente. Nesse processo, você verá:
Na UNANI.ME ajudamos empresas nessa mudança de cultura com a aplicação do Instrumento GP$ (Gestão Proativa para $). Se quiser conhecer como fazemos, convido você a visitar esta página. Nunca mais tenha que lidar com avaliações de desempenho para inglês ver. Desejo sucesso!
0 Comments
Por Ricardo Mallet
Escrevo este breve artigo inspirado por uma recente postagem no LinkedIn da Fernanda Saldanha Lima, gerente de RH da Procellecorp. Em seu texto Fernanda questiona se, com a avalanche de certificações, ferramentas, indicadores e metodologias, não estaria a área de recursos humanos deixando o essencial de lado. Ela alerta: “Com tanto processo e ferramenta… Tem muito profissional de RH que não tem conseguido fazer o básico, que é, realmente estar presente na rotina das pessoas, compreendendo as reais demandas dos funcionários […]” Não há dúvida que a sobrecarga de atividades leva à perda de foco no que é prioritário. Essa é uma regra que vale para a gestão em qualquer área do negócio, e o RH não é excessão. Buscar a eficiência nos processos em detrimento de sua eficácia é uma armadilha muito comum: quando você se dá conta, está soterrado em rotinas burocráticas às quais desempenha com maestria, mas que não trazem os resultados esperados. A questão então é: quais são, de fato, as prioridades da área de RH? Esse é, sem dúvida, um assunto que merece ampla discussão (e seria ótimo se gestores e profissionais de RH opinassem por aqui). Dando minha contribuição, defendo que há um tópico que merece presença na lista dos top 3: modelagemgerencial. Se o termo parece confuso, esclareço: trata-se da adoção de um processo sistemático para a melhoria contínua da qualidade na relação líderes-liderados. E por que defendo esse tópico como prioritário? Bem, porque é sabido que a maior parte do tempo despendido pelos profissionais de RH em atividades estratégicas é justamente buscando impactar no engajamento e desempenho dos colaboradores. Claro que aqui não estamos contabilizando aquelas atividades consideradas operacionais do RH como folhas de pagamento, controle de férias, benefícios etc. A falta de foco no essencial surgirá com maior risco justamente naquelas empresas que já têm certa eficiência nessas rotinas mais operacionais. É quando buscamos por ferramentas, metodologias e indicadores com impacto estratégico sobre o engajamento que sofremos a maior ameaça de ficarmos soterrados. Se todas essas atividades não tiverem um resultado efetivo sobre a CAUSA RAIZ do baixo engajamento, a tendência será a adoção de cada vez mais “soluções”, resultando numa avalanche desenfreada de atividades sem sentido. Se na sua organização gestores e funcionários questionam o motivo de tantos formulários, pesquisas e indicadores, pode ser um sinal de alerta de que tal avalanche está próxima. Então, o que fazer? Como as pesquisas da Gallup demonstram, 70% do impacto na variação do engajamento de um colaborador está nas mãos do seu gerente direto. Então, se quisermos eleger uma única medida estratégica que tem enorme potencial para elevar o engajamento dos colaboradores e desatolar o RH, seria muito eficaz priorizar a adoção de uma sistemática para a melhoria contínua da qualidade gerencial. Esse processo não apenas deve garantir que a qualidade da relação líder-liderado possa ser mensurada objetivamente como direcionar a cultura da organização sistematicamente no sentido do melhor desempenho e, consequentemente, maiores resultados. Se essa ideia faz sentido para você e para o momento da sua empresa, ficarei feliz em poder explanar com maior profundidade. É só enviar uma mensagem que agendamos uma chamada. Grande abraço e uma ótima semana! Ps.: deixe seu comentário. Imagine você dirigindo seu automóvel em um passeio agradável com a família ou amigos, mas, em vez de olhar para a estrada à frente, você dirige olhando pelo retrovisor… Você faria isso?
Por mais absurda que essa ideia possa parecer, é exatamente assim que muitos gestores e donos de negócio têm dirigido suas equipes, causando acidentes fatais na produtividade e na lucratividade. Será que você também tem cometido esse erro, mesmo sem saber? A origem desse equívoco está em um justificado paradigma gerencial. É natural que um gestor seja condicionado a dirigir todos os seus esforços para alcançar metas. A princípio, não há nada errado nisso. Só que focar no resultado do trabalho é olhar para o passado; e quem gerencia olhando somente para o passado acaba adotando uma abordagem reativa, quando não há mais chances para a correção do curso. Isso é como dirigir o negócio olhando pelo retrovisor! E quais são as consequências dessa abordagem? Bem, você vive na correria… Sua rotina se resume nisto: funcionário não entrega no prazo, ou, se entrega no prazo, entrega errado. Gente que rende pouco porque faz corpo mole. Você está sempre correndo atrás do prejuízo. Resumindo: está acelerando ao máximo, mas tem os 4 pneus furados. E se houvesse uma forma de evitar desastres como esses apenas fazendo uma simples mudança de paradigma? Em vez de dirigir olhando para o retrovisor (resultados), você pode ser mais proativo se usar um GP$. Gestão Proativa para $ (resultados), ou GP$, é um instrumento aplicado na prática gerencial que possibilita uma visão do que está acontecendo no MOMENTO DA EXECUÇÃO, quando os resultados ainda estão (ou não) sendo gerados pela equipe. Assim como o GPS em um automóvel, o instrumento da Gestão Proativa (GP$) possibilita uma visão clara do caminho que está sendo trilhado e dá ao gestor a oportunidade de fazer correções de curso para chegar onde realmente deseja, evitando acidentes que comprometam os resultados. Veja outras vantagens da aplicação:
Podemos ajudar você a se livrar da correria e adotar uma gestão proativa para aumentar em 30% o desempenho da sua equipe. Conheça a mentoria para modelagem gerencial neste link > Foram 3 DIAS de muito aprendizado, vivências e descobertas incríveis com essa turma fantástica de líderes da Toli Distribuidora.
Neste workshop, nosso principal objetivo é treinar diálogos capazes de encontrar a causa raiz do baixo engajamento e desempenho dos liderados para otimizar seus resultados. Conhecimento essencial para qualquer gestor de equipes que deseja atingir e superar suas metas. Falar sobre liderança, hoje em dia, é como mergulhar num rio tóxico do qual você sairá sem vida ou, na melhor hipótese, infectado.
Se você é um gestor ou dono de negócio e quer saber por que afirmo isso, sugiro acompanhar atentamente o que vou relatar nas próximas linhas. Desde o final de 2010 decidi dedicar minha carreira exclusivamente ao fenômeno da liderança nas organizações e a ajudar donos de negócios e gestores a entrarem num ciclo virtuoso de engajamento → desempenho → resultados das equipes. Nesse período, a UNANI.ME - consultoria que fundei para servir exclusivamente a esse propósito - já envolveu mais de 2400 gestores em treinamentos, workshops e palestras presenciais e online. Nossos clientes mais aplicados já obtiveram conquistas como a duplicação do seu faturamento a cada ano, aceleração do crescimento para abrir novas unidades entre outros resultados fenomenais. Então, qual o problema de continuar falando sobre #liderança? Infelizmente, a cada dia que passa, o mercado de treinamentos para líderes vem sendo contaminado por toda categoria de aventureiros. Pessoas que leem dois livros da moda ou fazem um curso de final de semana se posicionam na internet como verdadeiros especialistas no tema. Daí aparecem as fórmulas mágicas e soluções instantâneas que prometem (mas não cumprem) solucionar o complexo problema da relação líder-liderado no trabalho. A contaminação é tanta que, dentro desse ambiente turvo, os profissionais sérios e competentes precisam lutar contra a correnteza para conquistar a confiança de clientes potenciais cada vez mais descrentes e confusos (e com razão!) sobre as reais possibilidades e soluções que as capacitações oferecem. Para você ter uma ideia, em reuniões com RHs ou donos de negócios, eu invisto mais tempo falando o que nossa solução NÃO É do que realmente é. E ela oferece muito mais do que o esperado se for compreendida além da leviandade das pílulas mágicas que são tão atrativas, porém não tratam as verdadeiras causas. Não é à toa que 75% dos contratantes de treinamentos de liderança ficam frustrados com os resultados, segundo pesquisa divulgada na Harvard Business Review. Talvez você mesmo já tenha passado por isso. Por esse motivo, assim como as carpas pulam para fora do rio quando estão estressadas com a má qualidade da água ou com algum parasita grudado no seu corpo, decidimos “pular fora” da #liderança. Claro que o tema é e continuará sendo vital para as organizações por buscar a funcionalidade na relação líder-liderado, contudo é exatamente por conta de tal subjetividade que os oportunistas têm encontrado suas chances de sobrevivência. Assim, a partir de agora, adotamos a #gestão como nosso tema central. Gestão dá pouca (ou nenhuma) margem a dúvidas. Trata-se de alcançar resultados. Gestão de equipes abarca nossa atual metodologia de desenvolvimento de lideranças e declara um viés mais pragmático. Nossa nova proposta é simples e clara: ajudar empresas a vencer a inércia, acelerar o crescimento e faturar mais. Sem subjetividades. Temos certeza de que nadaremos em águas mais limpas. E você, concorda ou não com o nosso posicionamento? Deixe sua opinião nos comentários. Gostaria muito de saber seu ponto de vista. Grande abraço, Ricardo Mallet Ps.: se quiser conhecer mais a fundo nossa nova proposta, te convido a clicar aqui. Quando estou prestando consultoria nas empresas há uma força que, inevitavelmente, preciso confrontar: O STATUS QUO.
Proprietários, gestores e funcionários, em algum momento do projeto sentem-se desconfortáveis com o processo de mudança necessário para que a causa real dos problemas seja encontrada e sanada. Em muitos dos casos, A CAUSA RAIZ ESTÁ NA MENTALIDADE da liderança e consequentemente na sua forma de conduzir a gestão dos funcionários. Gestões alicerçadas em relações paternalistas que geram pessoas estagnadas e pouco maduras para os desafios do trabalho, seja por excesso de proteção ou punição, são causas invisíveis que corroem a saúde e os resultados da organização. É PRECISO TER CORAGEM PARA DESAPEGAR-SE de tudo isso para construir uma cultura de resultados na qual as pessoas são estimuladas a desenvolver-se com liberdade e responsabilidade. O primeiro passo nesse sentido é reconhecer que algo está disfuncional e que é necessário enfrentar a mudança. Sem isso, não há metodologia que poderá salvar sua empresa. Pense nisso e bons negócios. A tentação de baixar custos pode acabar saindo caro. Como dizia aquela velha máxima que eu ouvia quando criança (bota velha nisso!): "A economia é a base da porcaria."
Atenção, diretoria: claro que aí no seu negócio é importante identificar onde há espaço para economizar. Porém, querer economizar onde o cliente é afetado, trata-se de economia burra. Por exemplo: cortar custos que prejudiquem a qualidade dos seus produtos ou serviços é algo que será sentido imediatamente pelos seus clientes. Logo, a percepção de valor do seu produto/serviço será afetada fazendo com que eles QUEIRAM PAGAR MENOS. A questão é: valeu a pena? Você lutou tanto para marcar um valor na mente do seu mercado e agora está mesmo disposto a perder isso por alguns centavos? Pense nisso e bons negócios.
Tenta imaginar UM VENDEDOR QUE "TRAVA" quando ouve uma objeção do cliente, ou um operador de máquina que, mesmo sabendo fazer, não aumenta o ritmo da produção COM MEDO DE ERRAR... Pois é, diretoria! A INSEGURANÇA DO FUNCIONÁRIO PODE CUSTAR CARO. E muitos donos de empresa nem ao menos estão cientes disso porque raramente o colaborador vai revelar essa fragilidade. Então, como resolver esse problema aí no seu negócio? A primeira ação é deixar claro qual O RESULTADO ESPERADO do trabalho porque isso faz com que o funcionário entenda suas prioridades de entrega e reduza sua ansiedade. A partir daí, tenha UM MÉTODO SUFICIENTEMENTE CLARO para que o colaborador saiba como fazer. A falta de clareza do método é fonte de insegurança até mesmo dos mais ousados. COLOCAR AS PESSOAS CERTAS NO LUGAR CERTO também é um fundamento que ajuda a reduzir inseguranças porque, quando as pessoas têm um perfil aderente às suas funções, isso contribui com seu RITMO DE APRENDIZAGEM e consequentemente na conquista da autoconfiança para a execução das tarefas. Também é importante o gestor ESTAR PRÓXIMO DO LIDERANDO durante sua rotina de trabalho para identificar pontos de dificuldade, tirar dúvidas e incentivar os acertos. Finalmente, o FEEDBACK DE INCENTIVO (e mesmo o corretivo) ajudam a pessoa a conquistar maior autoconfiança para entregar resultados superiores e sustentáveis. Estas ações gerenciais, quando aplicadas com consistência, farão com que sua equipe trabalhe com muito mais autoconfiança e a certeza de estar fazendo um bom trabalho. Pense nisso e bons negócios! Já parou pra pensar quanto custa (em tempo e grana) conquistar UM BOM FUNCIONÁRIO para o seu negócio? São horas em recrutamento, seleção, treinamento, avaliação de desempenho...
E depois de tudo isso, quando o cara está finalmente trazendo os resultados que vão pagar essa conta, ele vai embora! Se você não aguenta mais ter que passar por esse desgosto, deve começar a prestar muita atenção numa variável chamada ENGAJAMENTO. Sim, apesar de ser uma variável subjetiva, é provado que o alto engajamento do funcionário pode reduzir em média 60% a sua rotatividade. A questão é: o que fazer para trabalhar com pessoas altamente engajadas no meu negócio? Talvez você pense que aumentar salários e benefícios seria a única saída, mas não é. Claro que pagar um salário justo e compatível com o mercado é importante, mas, muito além disso, o que mais conta é a QUALIDADE DA SUA GESTÃO. Não é à toa que, segundo descobertas recentes da Gallup, 70% da variação do engajamento do funcionário está nas AÇÕES DO GESTOR. Então, que tal aprender as técnicas e ferramentas práticas que vão ELEVAR A QUALIDADE DA SUA GESTÃO para gerar um alto nível de engajamento no seu time? Pense nisso e bons negócios! Nada pode ser mais desmotivante pra um funcionário do que ser corrigido numa tarefa sem nunca ter sido orientado para a execução. Há uma frase que eu sempre repito para os meus mentorados: "ORIENTE PRIMEIRO, CORRIJA DEPOIS." O fato é que ninguém gosta de ser criticado sem antes ter sido bem orientado. O constrangimento gera um estado emocional muito contraproducente; e você, como líder, não quer ser um gerador de desmotivação, não é verdade? Para evitar isso, sugiro estas boas práticas: 1. Deixe claro os objetivos do trabalho do seu liderado desde o início; 2. Informe sobre quais critérios seu desempenho será avaliado; 3. Treine o liderado até que VOCÊ comprove que ele entendeu como se faz; 4. Dê feedbacks de elogio para reforçar o que está sendo bem executado; 5. Dê feedbacks corretivos com respeito e sinceridade para que os erros sejam evitados. Tenha a certeza de que, aplicando estas práticas simples, o engajamento da sua equipe vai aumentar sensivelmente. Faça isso e bons negócios! "A primeira regra do gerenciamento é a delegação. Não tente fazer tudo sozinho porque você não pode." (Anthea Turner) Concordo em partes com a frase. Não considero que DELEGAR seja a primeira regra do gerenciamento mas, sim, uma PRIMEIRA CONQUISTA a ser alcançada por um gestor de equipes. De nada adianta querer delegar sem antes construir uma base sólida na sua gestão. Por isso, mando aqui algumas DICAS PARA VOCÊ DELEGAR EFICAZMENTE. 1. Só delegue para quem tem competência e comprometimento. 2. Para comprovar competência e comprometimento, avalie o desempenho do liderado. 3. Na falta de competência e comprometimento, providencie educação e treinamento. 4. Delegar não é sinônimo de abandonar: continue observando e monitorando o desempenho. 5. O que você delega é a tarefa e não a responsabilidade pelo resultado final. Pense nisso e bons negócios! METAS PRIORITÁRIAS são aqueles objetivos estabelecidos para a área sob a sua responsabilidade que estão diretamente relacionados aos resultados econômico-financeiros finais e à execução da estratégia da organização.
Uma META é REALISTA quando oferece um alto desafio para o qual o liderado tem competência suficiente para enfrentar. Portanto, trata-se de considerar constantemente o relacionamento entre o desafio imposto e a habilidade exigida. Daniel Pink, em sua obra Motivação 3.0, explica que a motivação intrínseca depende de 3 fatores: autonomia, excelência e propósito. Esse último fator está diretamente relacionado com o estabelecimento de uma meta relevante. Uma META é RELEVANTE quando representa a realização de um objetivo de elevada importância para o cliente, a sociedade e/ou a equipe segundo a ótica do liderado. Pense nisso e bons negócios! "Más decisões tomadas com boas intenções, ainda são más decisões." (James C. Collins) "O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções." Aprendi essa máxima de Karl Marx a duras penas. Quantas vezes na vida camuflamos nossa ingenuidade (pra não dizer estupidez) atrás da cortina da "boa intenção". Dizemos coisas como "ao menos a intenção foi boa" ou "eu só queria ajudar...". Autoengano! Isso só nos dá a falsa permissão para sermos descuidados, inconsequentes e irresponsáveis. Um líder deve assumir responsabilidades. Aliás, se há algo que diferencia um líder de um seguidor é a assunção da responsabilidade pelos resultados do trabalho do grupo. Se você está na posição de comando em uma empresa, sua responsabilidade é gigante. Muitas vidas dependem de você. Por isso, mantenha-se lúcido a cada passo da jornada. Pense nisso e bons negócios. "Talvez você esteja buscando nos galhos o que encontramos nas raízes." (Rumi)
Você percebe que um de seus vendedores está com dificuldades para alcançar as metas. Depois de 3 minutos de conversa com ele, você descobre que muitas vendas têm sido perdidas por conta de dados incorretamente inseridos no CRM. Como você sabe que o seu vendedor domina o sistema, pede a ele que tenha mais atenção ao digitar os dados dos clientes. Problema resolvido, certo? ERRADO! O que você fez foi simplesmente atuar sobre a CAUSA MAIS APARENTE do problema, e não na CAUSA RAIZ. A questão é: qual seria a causa raiz deste comportamento? (falta de atenção ao digitar) [???] → falta de atenção ao digitar → dados inconsistentes no CRM → vendas perdidas A causa raiz é onde os problemas são resolvidos efetivamente, não dando a menor chance para que voltem a aparecer. Na sua gestão de equipes, busque sempre a causa raiz para comportamentos improdutivos ou inadequados. Aí está a sua real chance de elevar a performance do time e os resultados do seu processo. Pense nisso e bons negócios. "Seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado." (Bill Gates) Logo no início de minha carreira como consultor, ministrei um workshop sobre liderança para donos de negócios em Pelotas / RS. No final do evento, veio ao meu encontro um participante que me bombardeou com questionamentos, fazendo 1000 comentários sobre o conteúdo. Exausto depois de 4 horas de evento, pensei: "Cara chato! Eu aqui cansado e ele ainda me enchendo a cabeça com perguntas e mais perguntas". Pois bem. Esse "cara chato" na verdade não apenas foi participar do meu curso para donos de negócios como também indicou sócia para a próxima edição, além de me colocar em contato com mais 2 instituições para que meu curso também fosse promovido lá. Além disso, tornou-se um grande amigo e, pra ser sincero, de chato não tem nada. Lição de vida: o cara mais "chato" geralmente é o mais comprometido contigo. Quem pergunta, critica, aponta falhas etc, é quem está de fato interessado no que você tem a dizer. Quem não está conectado, simplesmente te dá um tapinha nas costas, diz coisas que te agradam e vai embora sem comprar nada de você. Por isso, também aprenda a aproveitar as informações dos seus clientes mais insatisfeitos. Como diz Bill Gates, eles são sua maior fonte de aprendizado. Pense nisso e bons negócios. |